Especialistas alertam que é preciso limitar as horas de trabalho, principalmente quem está trabalhando remotamente.
Pesquisas publicadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização Internacional do Trabalho descobriram que trabalhar 55 horas ou mais por semana aumenta o risco de morrer de um derrame em 35%, e aumenta o risco de morte por doença isquêmica do coração em 17%.
As duas organizações estimaram que, em 2016, 745.000 pessoas morreram globalmente de derrames ou doenças cardíacas causadas por 55 horas ou mais de trabalho por semana, um aumento de 29 por cento em relação aos números de 2000.
A OMS advertiu que, devido ao aumento do trabalho remoto desde o início da pandemia, muitas pessoas estavam trabalhando mais horas do que antes. O teletrabalho tornou-se a norma em muitas empresas, muitas vezes extrapolando os limites entre a casa e o trabalho.
Por outro lado, o aumento do número de horas de trabalho não levou a um aumento da produtividade. Um relatório separado de Robert Walters descobriu que a maioria dos trabalhadores (87%) que haviam trabalhado remotamente durante a pandemia se sentiram pressionados a serem mais produtivos, com 36% relatando que sua saúde mental e bem-estar haviam sofrido como resultado de trabalharem mais horas durante o lockdown.
Com um forte apoio dos gestores e uma compreensão do que causa o esgotamento (“burnout”) no trabalho, os empregadores podem prevenir mais prontamente o estresse dos seus principais talentos.
Todos precisam de uma pausa para se recuperar. Empregados se empurrando ao limite no trabalho não é apenas improdutivo, mas leva à exaustão. Os gestores devem ajustar as cargas de trabalho, criar expectativas realistas e estar atentos quando alguém está indo a todo o vapor em excesso há muito tempo.
O que é estressante para uma pessoa pode ser energizante para outra – é subjetivo. Para alguns, o estresse é estimulante e excitante, enquanto para outros, é debilitante. Quando os gestores sabem como os funcionários pensam sobre o estresse, eles podem ajudá-los a lidar melhor com ele e evitar o esgotamento.
As pessoas estão ligadas para serem sociais. E quanto mais pudermos contar uns com os outros para nos apoiar, melhor será a nossa situação. Na verdade, o apoio social se relaciona positivamente com fatores importantes que impactam o estresse, a saúde, o bem-estar e o engajamento.
Ajudar os funcionários a se conectarem ao seu propósito é fundamental para a prevenção do esgotamento. Quando as pessoas têm uma conexão emocional real com seu trabalho, elas estão mais conectadas à empresa e ao seu próprio objetivo.
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