Reforma Trabalhista é Aprovada pela Câmara dos Deputados

Placar da votação foi de 177 votos contra e 296 votos a favor.

Foi aprovada na última quarta-feira, dia 26 de abril, pelo plenário da Câmara dos Deputados, o projeto de lei que institui a reforma trabalhista proposta por Rogério Marinho, deputado pelo PSDB-RN.

O placar da aprovação foi de 177 votos contra e 296 votos a favor. Apesar do resultado ser satisfatório no sentido de suficiência para o avanço do projeto de lei, os governistas sofreram de imensa frustração, pois ações como exoneração de ministros – que fossem votar contra – e o chamado corpo a corpo feito com os parlamentares da base, não foram eficazes no intuito de firmar a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para a reforma da Previdência, uma vez que para ser aprovada, necessita de 308 votos de deputados.

Todas as investidas do governo para conseguir uma votação com resultado positivo muito vantajosos foram inválidas, isso se deu por parte do posicionamento de partidos como o da Solidariedade e o PSB, que ajudam na forte oposição que o presidente em exercício Michel Temer está encontrando para realizar a Reforma na Previdência.

No decorrer da quarta-feira, houve ainda uma tentativa do governo de reverter essa situação de fraqueza: a votação não nominal. Foi proposto que os parlamentares pudessem votar anonimamente, livrando-se assim do peso de votar a favor de uma reforma cuja a paralisação do país (na sexta-feira, dia 28) sinaliza a opinião do povo contra. Felizmente, as movimentações para articular parcelas a favor da reforma trabalhista foram descartadas totalmente através de um acordo feito entre opositores e líderes governistas para que os votos dados sobre o texto-base da proposta e ainda três destaques apresentados no texto sejam feitas nominalmente.

O deputado Carlos Zaratini, líder do PT (Partido Trabalhista), posicionou-se dizendo que a intenção da votação nominal é que o povo saiba como cada deputado votou. Esse esclarecimento faz muito sentido, já que é importante que as pessoas saibam se os deputados em exercício estão ou não de fato representando os interesses da população.

Carolina B.

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